
Fito os olhos que não devolvem reflexo
Renda de névoa
Iluminura de catarata
Que veste a córnea
Da tela opaca
Cruzo a sala do museu
Sob a severidade do olhar que se oculta
E pervaga o tempo
Ancorada em 1945
A Senhora Aimée censura
Os caninos escuros
A língua mordida entre lábios
A mancha de caneta nos meus dedos
Que vincam no papel
A sua caricatura
2 comentários:
Querido, tuas palavras tocam como veludo.
beijos, bastante.
Já disse mais de uma vez, eu sei. Mas nunca é demais repetir: você é meu escritor predileto.
Queria ter casa pra convidar você e j. para um jantar.
Bjos
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