Rever por acidente um nanossegundo de uma imagem passada sua, um reflexo, um duplo que se põe à sua frente: assombrado, uma aparição. O susto reimprime uma descarga arrítmica esquecida, a veia no canto do pescoço lateja rápida: “mas era assim? foi verdade?”.
A chuva molhou as fotos, two roads diverged in a wood, não, não, nada disso: these two roads heve never actually met.
Fantasmagorias de anos pares. Foi belo, estranho e inexplicável. Que repouse no vinil sulcado de uma doce canção de um disco envelhecido.
Ao fim e ao cabo, funcionou: as sombras se desvaneceram, a seiva subiu ao caule.
Não importa. Importa. Não importa.
Eu sou um outro.
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Um comentário:
Você deveria escrever mais aqui... né??
Gostei do que eu li até agora.
Beijo.
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